Delírios são fragmentos de nós que se dispersam e se encontram, entrelaçando sentidos opostos de um mesmo contexto, contrariando as vontades e ao mesmo tempo satisfazendo-as.
É tão incontundente tudo o que vivemos que, sem darmos conta, nos entediamos de coisas fúteis, supérfluas, e passamos a resgatar as emoções à flor da pele, as loucuras em plena sanidade, as ilusões criadas e recriadas constantemente.
Alguns devaneios nos rondam, fazem renascer em nós o senso crítico, fortalecendo em cada um o dom de duvidar, desconfiar, questionar e, por que não, acreditar?!
Silenciosamente as dúvidas se calam, as luzes se apagam, e nossos questionamentos alheios são respondidos na quietude da alma, do coração. Todos nós temos um pouco de insanidade. Apenas não sabemos quando e como usá-la.
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